Outubro Rosa
Categorias: Institucional

Outubro Rosa – Um toque pode salvar vidas!

Outubro é um mês importante de conscientização e prevenção ao Câncer de Mama. Uma doença que, infelizmente, é a que mais acomete mulheres de todas as regiões do Brasil.  

Segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer, o câncer de mama é o que mais acomete mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres.  

 

O que é o Câncer de Mama? 

 Esse câncer é um grupo heterogêneo de doenças com comportamentos distintos. A diferença deste câncer pode ser observada pelas variadas manifestações clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e consequentes diferenças nas respostas terapêuticas. 

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos.  

Outros sinais do câncer de mama são:  

  • Edema cutâneo semelhante à casca de laranja;  
  • Dor; 
  • Inversão do mamilo;  
  • Hiperemia;  
  • Descamação ou ulceração do mamilo; e 
  • Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.  

 

A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Pode também surgir linfonodos palpáveis na axila. 

 

Por que outubro foi o mês escolhido? 

No início da década de 1990, havia um acontecimento chamado “Corrida pela cura”, que ocorria em Nova Iorque, para arrecadar fundos para a pesquisa realizada pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. O evento acontecia com certa frequência e envolvia instituições públicas ou privadas envolvidas.

A medida em que cresceu, outubro foi instituído como o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos, até se espalhar para o resto do mundo, então, na década de 90 surgiu o Outubro Rosa.

A data veio com o objetivo de conscientizar as mulheres com 40 anos ou mais, realizar o exame clínico das mamas anualmente. 

 

Histórias de superações de Paschoalovers 

Dentro dos milhares de CIs que fazem parte da Paschoalotto, queremos destacar relatos de superação, garra e esperança de duas colaboradoras que enfrentaram o Câncer de Mama e venceram essa batalha. 

Confira os depoimentos: 

Outubro Rosa Paschoalotto

“Me chamo Ana Paula e quando tudo parecia estável em minha vida eu levei uma rasteira. Descobri um câncer de mama triplo negativo, agressivo. Eu estava com 38 anos de idade, casada e com uma filha de 14 anos. O medo foi tremendo. A única coisa que se passa na cabeça é que você vai morrer.  

Mas, Graças a Deus, eu consegui refletir e ver o câncer com outros olhos. Vi nele a chance de sobreviver e ser mais feliz do que antes. Dar valor em cada detalhe do meu dia, amar mais, perdoar mais.  

O tratamento não foi fácil, foi 1 ano de luta, quimioterapia, radioterapia e mastectomia radical – retirada da mama esquerda. Mas a vitória veio, não posso falar em cura, pois farei acompanhamento para o resto da vida. Mas estou bem, sem metástase e vivendo intensamente cada dia que Deus me permite. Por isso mulheres, façam o autoexame, façam seus exames periódicos. Se cuidem, vivam o hoje, pois é o que temos, apenas o hoje.” Ana Paula Silva Paiva, Operadora de Telesserviços. 

 

Outubro Rosa Paschoalotto

“Meu nome é Andrea Coelho e gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que tive em 2020: 

Graças ao autoexame, pude identificar um nódulo na mama, onde, sem demora procurei um mastologista e através de exames, fui diagnosticada com câncer.  

Enfrentei o problema o mais breve possível com total apoio da minha família e amigos, os quais foram primordiais para que eu aguentasse firme durante os 11 meses de tratamento e graças ao nosso maravilhoso Deus, seguido de toda a equipe médica, estou curada! Hoje, faço apenas acompanhamento. 

 “O autoexame salva vidas” – Andrea Coelho, Departamento Pessoal 

Prevenção e Autocuidado  

Cerca de 95% dos casos de câncer de mama diagnosticados no início têm chance de cura.

Para aumentar a possibilidade de um diagnóstico precoce do câncer de mama, é importante: 

  • Ir ao ginecologista – a consulta deve ser feita uma vez por ano ao menos; 
  • Fazer mamografia – a partir dos 50 anos, é recomendada a realização de mamografia de rastreamento uma vez a cada dois anos. Se houver histórico familiar, o médico pode indicar que comece a ser feita mais cedo e com mais frequência. 

 

Além disso, faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente.  

Tratamento ao Câncer de Mama 

O tratamento de câncer de mama depende do tipo de tumor e também do estágio de desenvolvimento da doença. Para cada tipo de câncer, haverá um tratamento específico e adequado que será definido por meio de exames anatomopatológicos, que avaliam macro e microscopicamente as células e tecidos da mama.  

Os tratamentos de câncer de mama podem ser: 

Quimioterapia – utiliza medicamentos potentes no combate ao câncer com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. Pode ser feita antes ou depois de cirurgias para retirada do tumor. 

Radioterapia – é o mais utilizado para tumores que não podem ser ressecados totalmente, ou para os que costumam retornar ao mesmo local após a cirurgia. Utiliza radiações que destroem ou inibem o crescimento de células cancerígenas. 

Hormonioterapia – é indicado para casos em que o tumor tenha o crescimento ligado à atividade de determinados hormônios femininos, como o estrogênio. Neste caso, o objetivo do tratamento é suprimir o fornecimento de estrogênio às células tumorais, impedindo ou inibindo o crescimento e proliferação delas. 

Terapia alvo – é feita com o uso de medicamentos que atacam partes das células cancerígenas, como proteínas específicas, que permitem o crescimento delas de forma anormal. 

Mas atenção, o serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas. Prevenir é uma das melhores formas de lutar. 

E lembre-se: um toque pode salvar vidas! 

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