Mesmo com os benefícios potenciais da nuvem, existem indefinições e desafios a serem considerados na jornada de migração. Um dos principais pontos de indefinição é a escolha da estratégia adequada.
Muitas empresas migram workloads para a nuvem visando otimização de custos ou melhoria da arquitetura, mas frequentemente enfrentam desafios por não prepararem adequadamente as aplicações ou bancos de dados.
A migração para a nuvem é uma tendência crescente entre empresas de diversos portes, pois oferece maior flexibilidade, competitividade e redução de custos.
De acordo com uma pesquisa da Flexera, quase 50% das empresas indicam alta confiança como a principal motivação para migrar, e 92% delas têm uma estratégia multicloud em vigor, devido à segurança oferecida pela nuvem.
No entanto, mesmo com os benefícios potenciais da nuvem, existem indefinições e desafios a serem considerados nessa jornada. Um dos principais pontos de indefinição é a escolha da estratégia adequada.
Muitas empresas migram workloads para a nuvem visando otimização de custos ou melhoria da arquitetura, mas frequentemente enfrentam desafios por não prepararem adequadamente as aplicações ou bancos de dados.
Na migração de dados, é importante considerar o crescimento das informações devido à estratégia de negócio e crescimento orgânico da empresa. Portanto, é essencial fazer a “tierização” dos dados, mantendo os mais acessados em armazenamento “Hot” e os menos acessados em “Cold”.
A segurança também é um aspecto crucial. Em ambientes de nuvem, é necessário revisitar regularmente as permissões e perfis de acesso.
Além disso, a análise de vulnerabilidades deve receber atenção especial, pois nem sempre é possível realizar testes de penetração em nuvens públicas, já que essa prática pode ser considerada um ataque e resultar na suspensão do serviço, deixando o ambiente indisponível.
Medidas de segurança adicionais, como criptografia, controle de acesso e monitoramento constante, são essenciais nesse processo.
Outro cuidado importante é dimensionar corretamente a rede e as transferências de dados, pois isso pode impactar a infraestrutura de origem e afetar a entrega de serviços.
Embora o mercado de serviços em nuvem esteja em crescimento, é necessário migrar para a nuvem com cautela. As organizações podem enfrentar dificuldades ao migrar devido a dependências, integrações complexas ou requisitos específicos de software em suas infraestruturas existentes.
É fundamental fazer uma análise minuciosa das aplicações e sistemas existentes, além de considerar possíveis reestruturações.
Além disso, a transição para a nuvem exige um novo conjunto de habilidades e uma mudança de mentalidade por parte dos profissionais de TI. A falta de experiência e conhecimento pode levar a incertezas e resistência à mudança, tornando essencial investir em treinamento e suporte adequados para a equipe.
Por fim, após a migração, é crucial monitorar todo o ambiente para garantir que tudo esteja funcionando conforme o planejado e aproveitar ao máximo os recursos oferecidos pela nuvem.
Por Fernando Ortiz, Diretor de TI da Paschoalotto
Via Assessoria de Imprensa
