inteligência artificial

Interações digitais: Como usar I.A para acrescentar autenticidade humana

Por Chanel 360º
Wilian Luis Domingues

Não dá para negar que o mundo que vivemos hoje está transformando nossas vidas e o cenário de todos os mercados, principalmente o nosso. Somos testemunhas oculares do surgimento de soluções tecnológicas eficientes e inovadoras, que abrem caminho para novas possibilidades de negócios e empregos.

Até aí tudo bem, estamos falando de componentes tecnológicos, mas surge uma pergunta importante: como podemos usar a inteligência artificial (IA) para garantir que o engajamento humano permaneça elevado, incorporando elementos de empatia e humanidade nas interações digitais?

Existe um ponto importante que pode ser usado para responder essa pergunta que é como equilibrar a eficiência tecnologia com a criação de confiança na jornada digital? Certamente um dos componentes que pode usado para esse equilibro é uma área emergente da IA conhecida como Inteligência Emocional Artificial (IEA). Essa disciplina busca desenvolver sistemas capazes de entender e interpretar emoções humanas, permitindo interações mais naturais e personalizadas entre pessoas e máquinas.

E quando falamos disso, de imediato podemos repensar os ferramentais que interagem com as pessoas, desde simples BOTs até sistemas mais complexos como a seleção do seu filme favorito.

Entender o “sentimento” do consumidor é um fator de potencial para que a IEA possa elevar o engajamento. Focar em SIM ou NÃO será coisa do passado. A IEA vai fechar um ciclo muito rápido da IA e que muitas empresas nem terão tempo de se adaptar a “velha” IA e já terão que adaptar seus sistemas para esse novo ciclo.

A IEA usará algoritmos para interpretar a emoção levando o consumidor a jornadas mais empáticas e humanas. Pode parecer um tanto filosófico, mas será assim mesmo. O problema é que é IA e IEA são apenas ferramentas, e o sucesso de sua implementação depende das pessoas que as utilizam, ou melhor pilotam.

Teremos que investir no desenvolvimento de habilidades digitais e socioemocionais nas equipes que lidam com essas tecnologias. As árvores de decisão serão cortadas.

Outro fator importante é que o famoso aprendizado dos algoritmos que tanto se fala em IA será mais extenso na IEA porque entender dados é uma coisa, aprender e entender sentimentos é completamente diferente. As métricas serão diferentes e as jornadas dos clientes serão revistas.

A jornada da IA e IEA está apenas começando em nosso mercado. Penso que infundir a autenticidade humana em interações digitais vai envolver:

  • Reconhecer a importância da IEA como uma ferramenta para equilibrar eficiência tecnológica e criação de confiança na jornada digital;
  • Focar na exploração das emoções humanas e na construção de narrativas empáticas que envolvam os consumidores de maneira autêntica e significativa;
  • Investir na capacitação das equipes em habilidades digitais e socioemocionais, promovendo a empatia e o desenvolvimento profissional contínuo;
  • Utilizar dados e métricas para avaliar o desempenho das campanhas e aprimorar as abordagens de engajamento.

Ser ousado na visão do futuro das ferramentas digitais e liderar o movimento no mercado, sempre mantendo um foco no entendimento profundo das emoções e desejos humanos.

À medida que navegamos no oceano de possibilidades trazidas pela inteligência artificial e inteligência emocional artificial, devemos nos inspirar no potencial de transformação dessas tecnologias, para redefinir a maneira como nos conectamos no mundo digital.

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